quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Aconcagua - Aconcágua - DICAS IMPORTANTES - SUGESTÕES - IMPORTANTE

   Primeiramente, Feliz Ano Novo para todos, com muitas realizações, desde as pequenas até as maiores, não importa! Basta para esse ano continuar querendo! Lutando! Aprendendo!

   Repassando informações úteis para todos! Informações que possam diferenciar o acidente ou incidente com o NÃO acidente ou incidente.

   Este fornecimento de conhecimento vale para todas as pessoas que almejam subir a montanha Aconcagua e, também outras montanhas acima dos 4.500 metros de altitude.
   Contarei as experiências, ou melhor, as más experiências.
   Primeiramente, quanto mais altitude mais técnico é a subida. Se é mais técnico, o equipamento deve ser igualmente técnico. 


Aconcagua I
Temporada 1.996/1.997
Entrada em Dezembro de 1.996
Estilo Solitário - sem apoio de mulas de carga.

   A primeira vez que foi para alta montanha, foi o Aconcágua com seus 6.962 metros de altitude. 
   Era dezembro do ano de 1.996. Eu tinha muita vontade porém pouco dinheiro.
   As dicas são sobre os erros mais comuns e seus acontecimentos. 
   - Algumas soluções serão colocadas no final do texto. 

   Aquele ano, naqueles dias, foi um período excelente para fazer cume. Pouca neve. Entrei no parque no parque no dia 23 de dezembro. 
1. A segunda camada de roupas eram de algodão (moleton) como conhecemos. Para altitudes mais baixas - 700 m - até podem ser boas. Esse material é pesado, pouco isolante e demora para secar. Totalmente impróprio para o clima e local.
2. A terceira camada para o tórax era os nossos conhecidos blusões de lã sintética. Teria passado muito frio se não tivesse levado uma jaqueta de fibra sintética para, segundo o fabricante, - 20 º C.
3. Para as pernas eu tinha uma calça sintética que era para "esquiadores", pesada e pouco isolante. 
4. A jaqueta, dita pelo vendedor como "anorak" técnico, muitos anos depois descobri que não passava de um jaqueta comum para chuva. 
5. As polainas e a terceira luva, fiz de um tecido emborrachado fino totalmente impermeável.
6. As luvas eram: 1ª camada luvas comuns de lã sintética estas de R$15,00 atualmente. A 2ª camada era de couro com lã de ovelha por dentro e a 3ª do material mencionado acima. Não servem para a temperatura de 12 ºC negativos.
7. Para a cabeça um gorro de lã, mais um gorro de couro com lã de ovelha no seu interior.
8. Os bastões de tubo de p.v.c.(...). Sem comentários.
9. Os grampões de aço macio e soldados em uma serralheria. Uma ponta frontal quebrou na primeira subida a um penitente.
10. O saco de dormir, cujo vendedor falou que era para -15ºC, passei frio no acampamento base - Plaza de Mulas - descobri depois que era um para -10º C.
   Com a difusão da internet, como você está lendo agora, facilitou o acesso ao conhecimento.
   Alimentação: Eu gosto de aveia (mingau), então levei aveia para o café da manhã. Também essas barrinhas de cereais. Se comemos fibras necessitamos uma quantidade maior de água. Se estamos em um lugar que perdemos água por transpiração e respiração... Pra quê tanta fibra? Considerando que a cada 1.000 metros de altitude deveríamos consumir 1.000 g de água... Eu estava consumindo cerca de 3 litros por dia.
   O baixo consumo de água e a alimentação com fibras fez meu intestino trancar e eu ficar "estacionado" do acampamento base.
   Após resolvido esta questão, tive diarréia e mais uns dias no base. 
   Naquela expedição, alcancei a cota de 5.000 metros de altitude.
...
   Aconcagua II
Temporada 1.998/1.999
Entrada Janeiro de 1.999
Estilo 2 pessoas - com apoio de 1 mula de carga para a ida.

   Mais conhecimento, mais dinheiro, botas duplas, saco de dormir e grampões alugados.
1. Para alugar é necessário deixar um valor de caução, que é a garantia da loja. Por exemplo: o saco de dormir custava US$ 400. Esse valor é o de venda para consumidor! Pagamos US$100 pelo aluguel e o valor deixado era de US$300!
2. Se forem transportar equipamentos com mulas, reserva uma para voltar. Voltamos com quase 40 kg em cada mochila.
3. Ter sempre com você a comida de emergência.
4. Sair cedo do acampamento Confluência. Ou estar preparado para  passar uma noite em "Piedra Ibañes" e depois seguir para o base.
5. Reservar água no acampamento base em bolsas térmicas para a volta que poderá ser á noite. A não ser que você esteja com apoio de empresa especializada.
6. Comprar fogareiros a gás novos. Eu peguei emprestado um e ele deu problema no isolamento do gás, vazando. Começamos a desidratar no acampamento Nido de Condores. Tínhamos dois e ficamos com um. Fazer 10 litros de água por dia (para duas pessoas) com um fogareiro á gas, é impossível! Fazíamos cerca de sete litros, nos revezando. Um descansava, o outro cuidava em pegar neve e derreter, e vice versa. 
7. Importante! O saco de dormir de pluma de ganso (Duvet) se molhado, encolhe. Eu suei no acampamento Berlin, as plumas encolheram e elas embolotaram ficando apenas duas ou três camadas de nylon para me proteger de temperaturas abaixo de zero.
8. Se está desidratado, não suba!
9. Reservar uma mula para o retorno. Vale a pena!
10. Na descida, amarre bem as botas, pois os dedos poderão servir de amortecedor e serem lesionados - aconteceu comigo.
11. NÃO, NÃO bivacar (dormir sem barraca e sem saco de dormir) no acampamento base!!! Estávamos exaustos. Tínhamos tentado o cume no dia anterior. Tínhamos caminhado mais de 10 horas para cima e umas 4 horas para baixo. Neste mesmo dia, descemos do acampamento Berlim (aprox. 5.900 m de altitude), descemos recolhendo barraca e mochilas deixadas dias antes. Chegamos ao entardecer no Acampamento Base - Plaza de Mulas.
Altitude máxima atingida 6.800 metros.
...
Aconcagua III
Temporada 2.005/2.006
Entrada Fevereiro de 2.006 (temporada baixa).
Estilo Solitário e sem mulas de carga.

   Devo avisar que eu estava desde dezembro nas montanhas. Fiquei  33 dias no Cordón del Plata. No acampamento base El Salto D'água 4.300, 25 dias. neste período alcancei o cume de pelo menos oito montanhas entre três mil e cem metros e quatro mil metros. Cheguei ao cume do cerro Vallecitos. Cheguei duas vezes ao cume do cerro Plata, com seus seis mil metros de altitude. Desci do acampamento base para ligar para o Brasil e voltei no mesmo dia, de 4.300 m para 2.700 m e, retornei a 4.300 m de altitude.
   Fiquei em Mendoza uns cinco dias. 
   Fui para o Passo de los Libertadores - fronteira com o Chile - próximo a localidade de Las Cuevas - Argentina, onde fiquei 15 dias e 13 noites dormindo a 3.800 metros de altitude. Tentei o cerro Santa Elena, por duas vezes. Desci para o pedágio do túnel internacional e entrei no vale pra o monumento do aviador Tenente Benjamin Matienzo, retornando e dormindo em um hotel em Las Cuevas, a 3.200 metros de altitude. Subi em dois miradores. Tentei contornar o cerro Santa Elena pelo norte, interrompendo a 4.300 m e abaixando para 3.170 m de altitude em menos de uma hora. Tentei acessar o vale Quebrada del Navarro, por dois caminhos diferentes sem sucesso.
   Bem... Estava esperando a temporada baixa do Parque.
   Entrei de mochila com 35 kg. Cheguei no primeiro acampamento em 5 horas. Mais rápido que da vez anterior que estava com carga em mula. E, tinha entrado no parque com 25 kg e levado 7 horas para fazer este trajeto que geralmente se faz em 4 horas, bem treinado e aclimatado, e com mochila leve.
   Bem... Vamos a que interessa!
1. Não sai tarde do acampamento Confluencia, a não ser que queira  passar uma noite em Piedra Ibañes. Como eu fiquei.
2. Levei 3 tipos de fogareiros: um MSR a benzina, um á gás, e uma espiriteira (fogareiros de lata de alimentação que queima álcool), porém com álcool anidro. Usei aos 5.050 m de altitude.
3. Pés: Limpo eles bem, coloco esparadrapo nos locais que já sei que aparecerão bolhas e passo carbonato de magnésio, espalhando bem. Coloco as meias e a bota.
4. Não confie só em uma fonte de previsão climática. Eu fiz isso e passei dois maravilhosos dias no base esperando uma tormenta.
5. Cuidado que as trilhas podem mudar de temporada a temporada. Eu caí em alguns buracos de neve, me cansando e lesionando os joelhos.
6. Verifique seu equipamento. Se for usado, lubrifique os zíperes, troque as peças plásticas. O fecho da barriqueira quebrou a 5.200 metros, aproximadamente, e sabem que cerca de 70% do peso fica sobre a pelve. Improvisei.
8. Fazer uma revisão odontológica, eu fiz e mesmo assim caiu uma restauração provocando dor.
Interrompi a subida entre 5.300 m e 5.400 m pelas más condições atmosféricas.
...
Confirmam algumas imagens da última (8ª) expedição a Cordilheira do Andes realizada em janeiro de 2012.

Alimentação
















Chegando a represa / dique de Potrerillos a aprox. 1.440 m de altitude.


Primeiras imagens do Cordon del Plata. Altitude aproximada entre 1.700 m a 2.000 m.



Refúgio da Universidade de Nacional de Cuyo. Chegada de Brasileiros.
Altitude 2.800 m.


Visita ao Cemitério dos Andinistas.
2.690 m de altitude.




Aconcagua!
Fotografia a 2.850 m de altitude

Detalhe da face Sul do Aconcagua!


Camila, minha esposa.

...
Sacos de Dormir

   Pessoal, na verdade estava pesquisando sobre materiais, novos materiais na construção de sacos de dormir, tanto aqueles comprados de fábrica, de marca, muito ou pouco conhecida (com nota fiscal, CJC, e/ou CNPJ).
   E encontrei as normas para a TÃO discutida temperatura que o saco de dormir oferece quanto a proteção.
Norma EN 13537

texto traduzido pelo google:
"
Terça-feira abril 21, 2009. Atualizado 9:01
norma EN 13537 para sacos de dormir
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Introdução
A nova norma europeia para sacos de dormir entrou em vigor em 01 de janeiro de 2005. Esta regra tem importantes consequências jurídicas para marcas, distribuidores e retalhistas que vendem sacos de dormir na Europa e, embora a norma não cumprir as disposições da directiva sobre equipamentos de proteção individual é recomendado que os produtos vendidos depois de 1 Janeiro de 2005, preencher os principais requisitos da norma. sacos de dormir o que precisa passar no teste? Pelo menos um de cada modelo deve ser submetido a um teste de manequim térmico (EN 13537) para determinar os quatro pontos temperatura. Não é necessário testar todas as variações do modelo para homens ou mulheres. Não há nenhuma exigência para testar cada modelo tamanhos disponíveis ou combinações desses modelos que ostentam o zip esquerda ou direita.Para a produção de pequenas alterações - por exemplo, mudanças de cores e tecidos, não há necessidade de repetir o ensaio, desde que o tipo de preenchimento, peso e respirabilidade do tecido seguir o mesmo. Sacos de dormir para crianças não requerem um manequim. testes de temperatura para definir as gamas de temperatura de sacos são testados em laboratórios certificados, de modo que os dados obtidos são fiáveis ​​e comparáveis ​​entre os fabricantes. Para os testes, usamos um manequim com as medidas de uma pessoa e com aquecedores e sensores de temperatura, a fim de simular o calor gerado por uma pessoa que se sente o frio. A boneca é colocado dentro do saco de dormir para tentar entrar em uma sala aquecida. As temperaturas são medidas no ambiente, e na superfície do boneco e pode-se calcular o isolamento do saco de dormir. A partir destas medições, as temperaturas calculados recomendado o uso do saco de dormir. O ar quente no interior do saco, porque a temperatura do corpo irá escapar exterior ser renovada pelo ar frio mais pesado do que antes. A estrutura do saco e do tamanho do estado individual a taxa de aquecimento e de vazamento num modo de processo de convecção: -T4 ou máximo, é a mais alta temperatura em que um homem normal construído parcialmente descoberto nenhum sensação de calor excessivo e assim não se preocupe. , T1 ou conforto. é a menor temperatura na qual a norma de uma mulher e homem tez um pouco construída, em uma posição para relaxar na parte de trás não está sentindo frio. , T2 ou limite, é a menor temperatura na qual um homem padrão de compleição posição apertado nenhuma sensação de frio. , T3 ou extremo, é a menor temperatura na qual a norma de uma mulher e homem tez um pouco construído, corre o risco de hipotermia. Existe uma maneira mais barata para determinar a valores de temperatura? Se você deseja exibir a marca CE, «tipo» de cada saco de dormir (veja acima) deve ser testado. É possível proporcionar sacos de dormir, sem qualquer temperatura recomendada, evitando-se assim todos os requisitos dos ensaios de temperatura. Algumas marcas têm escolhido para mostrar que a sua temperatura valores 'casada' ou equivalentes aos resultados obtidos em conformidade com a norma EN 13537, para evitar reivindicações potenciais. Como a norma não é obrigatória, e os testes de manequim térmico são muito caros, existem algumas opções menos caras. É teoricamente possível usar outras formas de testes de isolamento e interpretar os resultados para expressar a temperatura de conformidade, mas um fabricante não é possível afirmar que os produtos foram testados de acordo com a norma EN 13537 ou de acordo com EN 13537. Kansas State University, que publicou uma comparação da ASTM American Standard manequim F1720 - 96 e EN 13537 manequim. Essas correlações podem fornecer valores que podem ser definidos com a norma EN 13537, mas o fabricante não se pode afirmar por isso que os produtos foram testados segundo a norma EN 13537.
"
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texto:

Sacos de dormir: Norma EN 13537

Esta norma, como el resto de normas, aunque parezca increíble, no se pueden consultar gratis, y está disponible en el ente normativo español AENOR al precio de 27,61 € + IVA y gastos de envío.

Pero se pueden descargar varios documentos informativos sobre la norma para fabricantes, distribuidores y consumidores (en inglés) de la Web de “European Outdoor Group” (una asociación de fabricantes).

Pero si no te dominas demasiado con el inglés, puedo contarte algunas cosas.

Antecedentes:

Hasta la aplicación de la norma, cada fabricante hacía sus pruebas de sus sacos de dormir e indicaba las temperaturas de uso, según sus propias pruebas o según diferentes normas. Esto significaba, que los rangos de uso de diferentes marcas no sólo no se podían comparar, sino que podía llevar a conclusiones erróneas a la hora de adquirir un saco de dormir, y sobre todo, a suponer un peligro a la hora de usarlo.
normas sacos de dormir>La norma europea EN 13537:

Para unificar los criterios en los rangos de temperaturas, y la forma de medirlas, en el año 2002 se estableció la norma europea EN 13537, sobre los requisitos para los sacos de dormir.

Esta norma, especifica los rangos de temperaturas de uso de los sacos y las pruebas para obtener estas temperaturas.

La norma se aplica a todos los sacos de dormir, excepto a los destinados para uso militar y para temperaturas extremas (por debajo de -25º).
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La norma tiene rango europeo, y aunque no es de obligado cumplimiento, cada vez más fabricantes la adoptan.

Acompañando a esta norma, hay otra relacionada con las medidas de los sacos, la EN 13538, que se compone de:
  • EN 13538:2002- 1 Medidas de los sacos de dormir – Dimensiones interiores.

  • EN 13538:2002- 2 Medidas de los sacos de dormir – Grosores.

  • EN 13538:2002- 3 Medidas de los sacos de dormir – Volumen de compresión.

Pruebas de temperatura:

Para definir los rangos de temperaturas de los sacos se realizan pruebas en laboratorios homologados, de forma que los datos obtenidos sean fiables y comparables entre distintos fabricantes.

Para realizar las pruebas, se usa un muñeco con las medidas de una persona y con calefactores y sensores de temperatura, con el fin de simular el calor generado por una persona y la sensación térmica que siente.

El muñeco se coloca dentro del saco de dormir a probar y se mete en una habitación climatizada.

pruebas sacos de dormir
Las temperaturas se miden en el ambiente, y en la superficie del muñeco, así se puede calcular el aislamiento del saco de dormir.

A partir de estas mediciones, se calculan las temperaturas de uso recomendadas del saco de dormir.

Hay muy pocos laboratorios que pueden hacer estas pruebas, aunque cada vez hay más e incluso a pesar de ser una norma europea, puede realizarse en Estados Unidos.

Temperaturas recomendadas de uso:

Lo principal de esta norma es la forma en que están definidas las temperaturas y en como se muestran.

Todos los valores de temperaturas están basados en la temperatura del aire en el exterior del saco de dormir.

En la norma se especifica que se deben de proporcionar 4 temperaturas que son:
  • Temperatura máxima (superior) de uso: Es la temperatura más alta en la que un hombre adulto estándar (80 kg), puede dormir de forma confortable sin sudar en exceso.

  • Temperatura de confort: Es la temperatura mínima a la que una mujer estándar (60 kg) puede dormir confortablemente.

  • Temperatura límite: Es la temperatura más baja a la que un hombre estándar (80 kg) puede dormir confortablemente.

  • Temperatura extrema: Es la temperatura mínima de supervivencia, en la que más allá de esta temperatura, una mujer estándar (60 kg), tiene un alto riesgo de sufrir daños en su salud debido a una hipotermia severa.

Por debajo de la temperatura límite y hasta la temperatura extrema, se experimentará una fuerte sensación de frío. Por lo que para el uso del saco debemos fijarnos en la temperatura límite y no en la extrema.
temperaturas sacos de dormir
En el gráfico de ejemplo, la temperatura de uso “confortable” para una mujer está entre +22º y +4º, y para un hombre entre +22º y -1º, además el saco proporcionará aislamiento suficiente para evitar una hipotermia severa hasta -18º, pero entre -1º y -18º la sensación de frío será muy grande.

¿Mi saco cumple la norma?

La norma unifica el etiquetado de los sacos de dormir, para poder comparar los rangos de temperaturas entre sacos de diferentes fabricantes.
Logo CE
Este etiquetado, entró en vigor el 1 de enero de 2005, por lo que todos los sacos de las marcas que voluntariamente adopten la norma deben de estar etiquetados correctamente. Si has comprado el saco con posterioridad a esa fecha, en la etiqueta del saco deberían aparecer el logo CE y las palabras “EN 13537”.

Si no aparecen, no quiere decir que el saco sea malo, sólo que el fabricante no ha adoptado la norma, aunque si no lo ha hecho, esto dice muy poco de él (o mucho, pero nada bueno).

Si no aparece el logo CE, pero si “EN 13537”, quiere decir que ha adoptado partes de la norma, pero no se han efectuado todos las pruebas que indica la norma EN 13537, o no ha adoptado (o pasado las pruebas) del resto de normas sobre textiles y rellenos.
Si la etiqueta indica “temperaturas medidas según norma EN 13537” significa que el fabricante ha realizado las pruebas de temperatura según la norma, pero, como en el caso anterior no a adoptado el resto de normas.

Como la norma es opcional, el fabricante puede poner el logo CE o no.

Si la etiqueta indica “temperaturas de acuerdo a la norma EN 13537” o algo parecido, significa que el fabricante ha calculado las temperaturas para este saco de dormir. Algunos fabricantes, en vez de hacer las pruebas con cada modelo de saco (que cuestan una pasta), hacen pruebas con algunos modelos, y “extrapolan” los resultados a otros modelos.

En muchos de los sacos fabricados antes de la norma, se calculó la temperatura de uso mediante estudios en soldados, guías y montañeros. Por eso es necesario tener cuidado con esas temperaturas y mantener un margen de seguridad. Como media, un saco que según la norma indica una temperatura límite de -1º, puede estar etiquetado con -6º ó -8º.

Quiero saber más de esto

Aparte de los documentos ya indicados, es recomendable la lectura de “Sleep Well Part 1 - A review of temperature standards for sleeping bags", disponible en la Web de Mammut.
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Texto: "
Norma Européia EN 13537

Atualmente é a Norma Européia EN 13537 (de 2002) que estabelece os padrões e a metodologia para unificar a determinação de valores para as temperaturas de conforto térmico em sacos de dormir e é a base de referência que os fabricantes (ao menos os Europeus), devem seguir e aplicar em seus produtos. Obviamente, como se trata em última análise de um ensaio de laboratório, nunca será possível reproduzir as condições psicofísicas reais do usuário, porém garante e indica com uma ampla margem de segurança quais são as condições ideais de conforto que o saco de dormir está destinado a cobrir. Para maior segurança alguns fabricantes mais sérios submetem os dados coletados em laboratório a ensaios de campo de forma a validar os valores obtidos em laboratório.

Neste contexto é oportuno lembrar ainda que a sensação de calor/frio não depende unicamente da quantidade/qualidade ou do tipo do enchimento do saco de dormir, mas de outros fatores psico-fisiológicos ligados ao seu usuário, como o seu metabolismo, peso, idade, sexo, aclimatação, experiência e a sua forma física. Também não são considerados os fatores ligados ao ambiente onde será usado o produto, como vento, neve, condições do isolamento do piso, variações abruptas de umidade do ar, temperatura dorporal do indivíduo quando na entrada no saco.

Definições dos valores de conforto e extremos da Norma EN 13537

Segundo a EN 13537 são as seguintes:
    Temperatura máxima de conforto: é a temperatura máxima na qual um homem normal durma sem transpirar abundantemente e é estabelecida com o zíper do saco de dormir aberto, os braços para fora e o capuz aberto;
    Temperatura de conforto: é a temperatura que permite a uma mulher normal passar uma noite completa de sono em uma posição relaxada;
    Temperatura Limite inferior de conforto: define a temperatura mínima na qual é possível um homem normal dormir em posição encolhida por oito horas sem despertar de frio; também é referida como 'Temperatura de Transição' ou ainda apenas 'Temperatura Limite'
    Temperatura extrema: é a temperatura mínima na qual o saco de dormir protege uma mulher normal da hipotermia, permitindo ter 6 horas de sono incômodo (com forte sensação de frio) sem que a temperatura interna do corpo desça a níveis perigosos.

Estes dados constam nas etiquetas dos produtos quando o mesmo está em conformidade com o padrão adotado pela norma. (Veja a figura com o modelo)

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en13537_tested_template.jpg (37.39 KiB) Visualizado 261 vezes


Estes valores são calculados em laboratório, conforme a metodologia estabelecida pela norma citada, que prevê o uso de um manequim aquecido internamente que simula um ser humano 'normal', vestido com roupa térmica de duas peças e meias até o joelho, sem a presença de vento, com uma umidade relativa do ar entre 40% e 80% e com o saco de dormir colocado sobre um isolante térmico. Obviamente estas condições são ideais, portanto (e muito provavelmente) não serão as mesmas encontradas no uso prático real de um saco de dormir e, como já dito, não levam em conta fatores importantes que afetam seriamente a resistência do indivíduo ao frio, conforme mencionado anteriormente.

Por 'normal' a norma presume que um "homem normal" tem 25 anos de idade, altura de 1,73m e peso de 73 kg. Uma "mulher normal" teria 25 anos, altura de 1,60 m e peso de 60 kg.


Ao escolher um saco de dormir as orientações básicas para sua segurança e conforto são:

1. Nunca compre seu saco de dormir baseando-se na temperatura extrema indicada pelo fabricante

2. Se você é mulher, use como referência a temperatura de conforto e se você é homem, use como padrão de referência a temperatura limite inferior de conforto. Recomenda-se ainda deixar sempre uma margem de segurança, ou seja, escolha um saco cuja temperatura seja de 3 a 5°C maior do que a que você precisará. Desta forma se compensam em aprte as diferenças causadas por eventuais fatores psico-fisiológicos desfavoráveis e também possível agravamento das condições de temperatura esperadas para o ambiente onde será usado o equipamento;

3. Procure sempre verificar no ato da compra se o produto possui etiqueta indicando sua conformidade com a Norma EN 13537. 



Principais fatores fisiológicos que influenciam nas sensações de calor/frio:

Metabolismo: quando uma pessoa dorme, produz de 75 a 100 Watts de calor em função de diferentes fatores, como idade, sexo, peso e condições psicofísicas.
Massa corporal: uma pessoa com sobrepeso/obesa tem normalmente um metabolismo mais lento. Come mais do que consome. Quando praticamos atividade física, como no trekking, geralmente ingerimos menos calorias do que consumimos. As pessoas com sobrepeso terão energia reserva maior e melhor isolamento natural do corpo (pela gordura) do que pessoas magras, gerando menor sensibilidade ao frio.
Idade: o metabolismo também está relacionado com a idade do indivíduo. Uma pessoa mais velha gera menos calor, portanto sente mais frio do que uma pessoa mais jovem.
Sexo: normalmente as mulheres tem uma maior sensação de frio do que os homens, sendo assim, é com base na mulher que se define o valor padrão de temperatura de conforto, em média 5ºC maior do que para o homem.
Costume: uma grande parte das pessoas atualmente habitando regiões frias vive em residências com calefação, trabalha em escritórios ou outros locais com calefação e se desloca em veículos climatizados. Este estilo de vida reduz o costume do corpo para suportar o frio.
Experiência: pessoas com mais vivência ao ar livre vão estar mais bem preparadas para escolher melhor a posição no terreno para montar a barraca (levando em consideração posição do sol, vento e etc), isolar melhor o saco de dormir do chão e etc., por isso uma pessoa inexperiente normalmente sentirá mais frio e estará menos cômodo do que uma pessoa com experiências anteriores.
Forma física: se levamos uma vida sedentária e realizamos um grande esforço físico, como uma extensa caminhada, por exemplo, nos cansaremos mais rapidamente do que se estivéssemos em forma. O esgotamento físico reduz a produção de calor e então teremos maior sensação de frio.


Dicas:

Uma boa noite de descanso não dependerá apenas do saco de dormir, mas também da superfície onde você está e de como você dorme:

    Use isolante térmico entre o chão e o saco de dormir: o isolante térmico é imprescindível para isolar você do chão e evitar a perda de calor por condução. Mesmo o melhor enchimento de saco de dormir não vai evitar que você perca calor para o chão.
    Sensação térmica: é a temperatura que realmente sentimos e que não é a mesma medida por um termômetro no mesmo ambiente. Tem seu valor influenciado principalmente pela velocidade do vento, mas também pela umidade e densidade do ar, entre outros fatores climáticos. Utilizemos um pequeno exemplo: se a temperatura ambiente é de 0°C e a velocidade do vento é de 18 km/h (baixa, mas muito comum numa montanha ou num descampado, por exemplo), a sensação térmica poderá chegar a -9°C. Recomenda-se sempre a utilização de barraca ou saco de bivaque para pernoitar ao ar livre de forma a protegê-lo destas condições.
    Nunca durma com suas roupas molhadas: num caso destes a perda de calor é muito maior do que com roupas secas devido à perda das propriedades de isolamento térmico dos tecidos envolvidos (roupa e saco).
    Durma com um gorro na cabeça: aproximadamente 30% do calor é perdido pela cabeça, então mesmo que o seu saco de dormir tenha capuz, durma com um gorro em dias/locais muito frios.
    Alimentação adequada: uma alimentação balanceada, comida e bebida quentes antes de dormir vão ajudar a esquentar seu corpo. Isso é muito importante pois o saco de dormir não gera calor, apenas retém o calor produzido pelo seu corpo.
    Hidratação: um organismo desidratado não vai gerar calor de forma adequada, então mantenha-se hidratado.
    Liner: quando verificar que o limite do seu saco de dormir não está adequado a determinada situação (ou muito próximo do limite recomendado) procure usar um liner, que nada mais é do que uma espécie de 'lençol' que além de ajudar a manter o interior de seu saco de dormir limpo, pode, dependendo do material e tecnologia empregada acrescentar mais alguns graus à faixa de temperatura suportada pelo seu equipamento. Procure no mercado especializado.
    Roupas extras: tenha sempre em suas aventuras uma muda de roupa limpa e seca extra guardada em saco estanque ou em uma sacola plástica que a proteja da umidade. Esta roupa pode ser uma camiseta de manga longa, uma calça de tecido leve e um par de meias, todas preferencialmente sintéticas, e podem ser usadas para dormir caso sua roupa de uso durante o dia esteja suja ou molhada pelo uso.
    Proteja o saco de dormir da umidade: acondicione seu saco de dormir em um saco estanque ou em um saco plástico resistente que o proteja da umidade, especialmente em caso de necessitar molhar a mochila, como numa travessia de rio ou numa chuva forte, pois a mochila, mesmo com a capa de chuva pode estar sujeita à penetração de água.

Boa explicação sobre calçados e suas aplicações:

Para deixar sua água potável:

Calçando um bota de treking:

Explicações, utilização de sacos de dormir:

Como guardar corretamente seu saco de dormir em transporte:


Flash Jacket - Western Mountaineering

Jaquetas leves

Leitura Importante para o Aconcagua

http://thomaschulze.blogspot.com.br/2011/04/alta-montanha-pesquisa-e-interpretacao.html